quinta-feira, 23 de julho de 2015

O coração por tras da Bola

Seguindo a mesma linha de apresentar todos que fazem este projeto acontecer, hoje lhes apresentarei o Eduardo Rosa (Dú ).
Este é um parceiro de longa data que coloca mais do que empenho, coloca coração em tudo que faz. È o nosso porta voz quando o assunto exige um tom mais humano, vejam o que o Dú tem a  nos dizer:

Nome: Eduardo Araujo Rosa, 
Idade: 34 anos, 
Altura: 1,74m, 
Peso: 85kg.
Formação: Pós Graduado em comercio Exterior e Negócios.


Trajetória

Tudo começou no dia 09/04/1981, meu nascimento.
Ao invés de ganhar a bola de futebol como todos ganham, fui presenteado com aquela belíssima bola de basket colorida estilo Globetrotters.
Por anos não passei com ela debaixo do braço e aos 10 anos fui jogar na Telesp; onde fiquei por mais de um ano, passando pelo Corinthians e por último no Palmeiras.
Com 14 anos, tive um problema no meu joelho que causaria vários problemas em minha movimentação e tive que decidir parar de jogar em clubes. Os médicos me disseram que se eu continuasse, poderia até mesmo não caminhar mais.
Todo aquele glamour e almejo que havia dentro de mim havia partido e por um ano parei com o esporte.
Após aquele Ano parado, vi que não poderia ficar sem o Basketball e mesmo que não jogasse mais em clubes, jogaria com o pessoal do bairro que jogava nos finais de semana.
Foram 4 anos jogando em clubes, e não desmerecendo quem joga neles, mesmo porque também queria estar lá, mas fui descobrir os valores deste esporte somente nas quadras de rua.
Jogando nos finais de semana, percebi que este esporte magnifico, onde acontecem jogadas mágicas, como enterradas, assistências, tocos e dribles incríveis; também se encontram amigos que no final tornam-se parte de sua família.
Como foi bom ter vivido na época dos Lakers, Bulls, Celtics, Sonic, Piston, Magic, Jazz, Pacers e principalmente assistir o primeiro Dream Team jogar.
Assistíamos a semana inteira e analisávamos as jogadas para que no final de semana tentássemos ao menos tentar imitar.
Éramos todos passando para adolescência e tínhamos tudo que precisávamos. A cada cesta contra o time adversário uma gozação, a cada jogo ganho; aquele semblante de superação e a cada jogo perdido; aquele sentimento de da próxima vez tenho de melhorar.
Na quadra nos conhecemos, na rua tornamos amigos e em casa criou-se uma família.
Esta magia durou dos meus 15 aos meus 22 anos quando o destino me levou para estudar fora do Brasil, mas nada me parou.
Fui para Londres, onde logo conheci algumas pessoas que jogavam e então se repetiu a história. Uma família basketball novamente em minha vida.
Com 27 anos voltei e ali estava minha família. Todos crescidos; Homens; gigantes e cada um com rumo na vida.
O basketball como uma poção magica fez com que nos reuníssemos para um pequeno bate bola e adivinha o que aconteceu? Jogamos ainda hoje toda semana.




A Família Astros Basketball

Com todo sucesso que tivemos em nossa geração, em comum acordo, discutimos o que poderíamos fazer para a nova geração.
Mostrar a beleza deste esporte e como é bonita e bacana se divertir com aquela bola laranja.
Foi então que saímos da conversa e do papel.
Surge a Família Astros Basketball; família esta com diversos propósitos que valem dentro e fora das quadras.
A principio, o intuito era de ensinar o conceito, regra e ensinar o esporte, mas com todo sucesso e observação de cada um, vimos que podíamos ir além da pratica esportiva.
Não importa a condição social, raça ou sexo, queremos que todos vejam a vida como ela é.

E com isto demostro minha comparação e o que o Basketball me ensinou.


Esporte
Vida
Coletivo
Sociedade
Regra
Disciplina
Assistência
Observar
Toco
Obstáculos
Arremesso
Arriscar
Rebote
Oportunidades
Último arremesso
Confiança

Para terminar digo uma frase que sempre está comigo: FREEDOM IS NOT FOR FREE (Liberdade não é de graça).
Portanto, “lutemos” por nossa liberdade, o mundo não está fácil e contem comigo e com todos que estamos com vocês.

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