terça-feira, 4 de agosto de 2015

A Humildade por trás da bola

Nome: Henrique de Moraes Marques Maggioni
Idade: 28 anos
Formação Acadêmica: Pós-Graduado em Governança de TI
Profissão: Analista de Tecnologia Sr.
Altura: 1,91m
Peso: 110KG

O Henrique é aquele tipo de pessoa que você conhece a pouco tempo mas parece que sempre foram amigos. Um cara acima de tudo humilde  de bom coração. Não pensa duas vezes em passar seu grande conhecimento em basketball, e não hesita quando o assunto é ajudar o próximo. Sempre prestativo e "Pau pra toda obra", Um tipo de pessoa que você sabe que pode contar e que vale a pena colocar em nosso seleto grupo de Amigos.


O Basquete em minha vida

Mesmo antes de iniciar a prática do basquete, aprendendo os fundamentos, as jogadas, as táticas, etc, algo já dizia que esse seria o caminho. Numa praça próxima de casa, reuníamos os amigos, pendurávamos um aro entre troncos de uma árvore e brincávamos de Michael Jordan, Charles Barkley, entre tantas outras estrelas, mesmo sem termos o mínimo de noção. Com o tempo isso foi mudando, mas não tão naturalmente assim. Relutei por um bom tempo em começar a jogar. Com 15 anos de idade já tinha, aproximadamente, 1,86m de altura e, com medo de ficar ainda mais alto, não queria entrar para o time de basquete do colégio.
Após uma conversa com pais e amigos, resolvi entrar para o time. Ao chegar a primeira vez em um treino, todos já comentavam sobre minha altura, porém, foi só quicar a bola pela primeira vez no chão para todos terem uma certeza: “ele não sabe nada de basquete”.
Com o passar do tempo, o gosto e a paixão pelo esporte começaram a surgir e, com isso, a dedicação nos treinos. A vontade de aperfeiçoar os fundamentos e a melhorar a cada dia só aumentava. Foi então que resolvi sair das quadras fechadas e de pisos emborrachados e resolvi ir para as quadras de rua. Quadras essas de cimento, sem pintura, com tabela de concreto, porém, com o melhor basquete que já havia visto. Um jogo sem árbitro, onde no início me perguntava: “como não sai briga?”. E foi aí que vi o significado do esporte – o basquete em especial. Um esporte até então nada comum no Brasil (o país do futebol), onde não se via pessoas jogando em tantos lugares como podemos ver hoje em dia. E, talvez por isso, era possível ver um respeito muito maior entre os que se aventuravam no esporte. Era claro que o pensamento de todos era o de receber as pessoas novas com o maior respeito e vontade de ajudar, pois seriam essas pessoas que levariam o nome do esporte cada dia mais longe.
Nas quadras de rua aprendi valores como ajudar o próximo, respeitar à todos, trabalho em equipe, motivação, entre tantos outros valores.
E foi nesse mundo, cercado de tantos valores, que resolvi onde e como eu iria crescer.



A família ASTROS
Cresci ouvindo histórias de que o esporte pode levar pessoas a terem outra vida. Fugir de coisas erradas, construir um novo futuro. Isso sempre foi muito bonito de ouvir, mas nunca passou disso; nunca tive a experiência de viver isso.
Essa história mudou há cerca de 1 mês e meio, quando entrei no projeto – porque não dizer nesta família – chamado Astros. Desde então, minha visão sobre o esporte mudou. Aquilo que ouvia desde pequeno, agora vivencio. Saber que o pouco que faço, ao passar parte do conhecimento que adquiri nessa caminhada, ajudo jovens a terem uma nova oportunidade de vida, afastando-os das dificuldades (mesmo que elas ainda existam) e ajudando na construção de um novo futuro/realidade, me faz perceber o poder que o esporte (em especial minha paixão – o basquete) possui e a me entregar cada dia mais a essa nova fase da vida. Quando achava que já poderia saber o valor de certas coisas, a cada semana aprendo que estava completamente enganado. Não digo mais que participo desse projeto ajudando aos jovens, mas sim que efetuo uma nova troca de valores a cada dia que passo com eles.  #GOASTROS


“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”

                                                                                                                             Chico Xavier

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